História

A Associação Cultural Recreativa e Social de Teivas data de 1 de setembro de 1984, quando um grupo de amigos, pessoas ilustres, daqui naturais e da mesma idade se reuniram para comemorar os 50 anos de idade e deliberaram “Fundar uma Associação que defenda os interesses da sua terra e apoie todas as iniciativas para a valorização de Teivas e dos seus habitantes, no que respeita ao seu bem-estar Social Cultural e Recreativo.” Em sua memória, Capitão José Luís de Figueiredo Lopes, António de Jesus Carvalho, António Figueiredo Queirós, António Ferreira Queirós Henriques, João Pereira da Costa e Armando Pereira de Almeida.

Esta iniciativa galvanizou toda a população de Teivas, povo trabalhador e determinado no seu querer identitário, e com grande carolice, superando dificuldades e desilusões, unidos neste projeto comum, conseguiram erigir e edificar tão grandiosa obra, iniciada de mãos vazias. Começou-se por adquirir o terreno para logo se partir para a construção do edifício sede.

Com o impulso dos seus presidentes, entre os quais se destaca o Senhor Capitão Edmundo Tavares Belo Lobão Ferreira, e com o grande empenho dos seus associados, colaboradores, amigos e ajudas oficiais, a Associação Cultural Recreativa e Social de Teivas é uma Instituição Particular (IPSS) que desenvolve entusiasticamente diversas atividades, fazendo jus a cada uma das suas designações. No campo social, após aprovação do projeto de arquitetura pela cãmara municipal e Viseu, depois de aprovados pelas das entidades competentes, vai apresentar muito em breve os projetos de especialidades de uma ERPI com apoio domiciliário e Centro de Dia, grande desígnio da população de TEIVAS.

A nível cultural poderá considerar-se um verdadeiro gigante na freguesia de S. João de Lourosa, na cidade e concelho de Viseu.

Organiza as Cavalhadas de Teivas e tem no seu seio a escola de música (EMAT), o grupo de bombos e zés-pereiras “Os Parentes de Teivas” e o Grupo de Cantares da Associação de Teivas. As Cavalhadas de Teivas, marca turística que se impôs nas festas de juninas de Viseu, arrastam a esta cidade, no Domingo imediatamente anterior ao dia de S.João, milhares e milhares de pessoas para assistirem ao seu monumental cortejo de carros alegóricos, intercalados por grupos musicais, numa tradição de 365 anos, nascida no longínquo ano de 1653. É encerrado pela “Morgadinha”, dança única no mundo, que se quer ver reconhecida como património imaterial da humanidade.

A génese desta dança remonta aos primeiros emigrantes de Teivas para o Brasil, de onde esses torna-viagem trazem para a sua terra esta forma original de dançar em jeitos de marcha, inspirados nos grandiosos bailes aristocratas do Nordeste brasileiro por altura das festas juninas, ao ritmo de contraponto e da “quadrilha” de influência europeia. À indumentária das comunidades caboclas, onde o chapéu de palha era de uso habitual, vão buscar este acentuado colorido dos pares. Inicialmente era composta apenas por rapazes e homens não só de Teivas mas de toda a freguesia de S.João de Lourosa.